quarta-feira, 2 de abril de 2025

Fabiana Moraes, do The Intercept Brasil, integra debate internacional na UFMS sobre resistências pós-pandemia

 


Evento gratuito reúne pesquisadores de seis países e destaca temas como gênero, governamentalidade e Estado


V Ciclo Internacional de Debates (De)marcando Diferenças, promovido pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) entre 7 e 11 de abril de 2025, terá como um dos destaques a participação da jornalista Fabiana Moraes, referência em jornalismo investigativo e narrativas sociais. Repórter do The Intercept Brasil e professora-pesquisadora do Núcleo de Design e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Moraes foi convidada pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM/UFMS) para debater temas urgentes do mundo pós-pandêmico.

O evento reforça a intersecção entre jornalismo e pesquisa acadêmica, tema relevante para profissionais da comunicação. Para os filiados do Sindjor - MS a participação é uma oportunidade de atualização profissional e networking com especialistas nacionais e internacionais. 

O Ciclo, que será realizado no Auditório 1 do Complexo Multiuso 1 (Campus de Campo Grande da UFMS), marca o retorno presencial das atividades após a pandemia de Covid-19 e reunirá especialistas de instituições do Brasil, Bolívia, Colômbia, México, Portugal e Moçambique. A programação inclui duas conferências magnas e três mesas redondas, com foco em "governamentalidades e resistências" em um cenário global de transformações sociais e políticas.

Fabiana Moraes, premiada por suas reportagens sobre desigualdades e direitos humanos, compartilhará o palco com nomes como Miguel Vale de Almeida (ISCTE, Portugal), responsável pela conferência de abertura “Do antropoceno ao androceno, ou vice-versa”, e Adriana Guzmán (UMSA, Bolívia), que encerrará o ciclo com a palestra “Pandemia, patriarcado e Estado: reorganização política da resistência”. Também participam pesquisadoras como Anahí Guedes de Mello (ANIS), Isadora Lins França (UNICAMP) e Isabel Maria Casimiro (UEM, Moçambique), entre outros.

As atividades são abertas ao público, com entrada gratuita e emissão de certificados para participantes. 

O evento é financiado pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (FUNDECT) e conta com a parceria da Escola Superior da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, Associação dos Docentes da UFMS, Associação Campo-Grandense de Professores e Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFMS e IFMS. Tem apoio na divulgação do Sinjor-MS

O formulário de pré-inscrição pode ser submetido no link:  https://forms.gle/ZgAyKFHU9bLydt9A7


https://ppgcom.ufms.br/com-apoio-do-ppgcom-ufms-promove-v-ciclo-internacional-demarcando-diferencas/


Programação:

07/04/2025 – Conferência de Abertura
Do antropoceno ao androceno, ou vice-versa
Miguel Vale de Almeida (ISCTE, Portugal)

08/04/2025 – Mesa I Gênero e Democracia
Anahí Guedes de Mello (ANIS)
Fabiana Moraes (UFPE / The Intercept Brasil)
Lina Berrio (CIESAS, México)

09/04/2025 – Mesa II
Ilka Boaventura Leite (UFSC)
Franklin Gil Hernandéz (UNC, Colômbia)
Luciana de Oliveira Dias (UFG)

10/04/2025 – Mesa III
Jean Segata (UFRGS)
Isabel Maria Casimiro (UEM, Moçambique)
Isadora Lins França (UNICAMP)

11/04/2025 – Conferência de Encerramento
Pandemia, patriarcado e Estado: reorganização política da resistência
Adriana Guzmán (UMSA, Bolívia)






Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul





sexta-feira, 7 de março de 2025

8M: Por uma mídia com igualdade de gênero e um futuro igualitário

Neste 8 de Março – Dia Internacional da Mulher, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), sua Comissão de Mulheres e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul (Sindjor MS) vêm a público para se somar aos movimentos de mulheres contra a exploração no mundo do trabalho, por condições dignas, igualdade de direitos, contra as guerras e em defesa da democracia. Reforçamos nosso compromisso com a transformação do cenário jornalístico e convocamos todas as profissionais da imprensa a se unirem na luta por uma mídia com igualdade de gênero, raça e etnia, e por um futuro justo para todas.
 Dados da pesquisa “Situação das Trabalhadoras da Imprensa na América Latina e no Caribe – 2023”, com foco no Brasil, revelam que 62% das jornalistas brasileiras afirmam precisar acumular mais de um emprego para garantir a renda necessária, enquanto 48% relatam que colegas homens recebem salários superiores mesmo exercendo funções equivalentes.
 Esses números expõem, de forma contundente, a desigualdade salarial e a precarização das profissionais. Além disso, a pesquisa evidencia que 65% das entrevistadas no Brasil já sofreram violência de gênero, seja por meio de assédio moral ou sexual, e 53% tiveram seu trabalho questionado de maneira diferenciada em relação aos colegas homens, reforçando a desvalorização do trabalho feminino. 
 No ambiente digital, 47% das profissionais brasileiras afirmam ter sido alvo de ataques ou ameaças on-line, o que contribui para um cenário de hostilidade que pode levar ao afastamento de muitas jornalistas da profissão. 
Somente 22% das jornalistas contam com protocolos ou políticas institucionais para lidar com a violência e a discriminação de gênero, enquanto 78% defendem a ampliação da participação feminina nos espaços de decisão dos sindicatos e associações.
 Neste 8 de março, sob o lema “Lute como uma jornalista – Por uma mídia com igualdade de gênero e um futuro igualitário”, a FENAJ e o Sindjor MS reafirmam seu compromisso em promover mudanças concretas.
 Convocamos as profissionais a se unirem e lutarem por medidas que incluam a equiparação salarial, a implementação de protocolos de proteção e o fortalecimento da representatividade feminina em todos os níveis decisórios.

Juntas, é possível construir um ambiente de trabalho seguro, justo e igualitário para todas as jornalistas. 


 Comissão Nacional de Mulheres Jornalistas 

 Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), e Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul (Sindjor MS)



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

FENAJ e Sindicatos iniciam construção da Campanha Salarial Nacional Unificada 2025

 

Em um importante passo rumo à valorização profissional e à unidade na luta por melhores condições de trabalho, representantes de 24 sindicatos de jornalistas de todas as regiões do Brasil se reuniram para iniciar a construção da Campanha Salarial Nacional Unificada 2025 das/os Jornalistas. A plenária sindical, promovida pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) no dia 18 de fevereiro, foi marcada por debates estratégicos, apresentação de indicadores econômicos e a definição de diretrizes para a pauta unificada deste ano.

A plenária foi aberta pela presidenta da FENAJ, Samira de Castro, que destacou os esforços da entidade para construir conjuntamente com os sindicatos uma campanha nacionalizada, tendo como horizonte a unificação das datas-bases da categoria e o acúmulo para uma campanha pela criação de um piso nacional para os jornalistas, além de outras bandeiras gerais.

Em seguida, o secretário adjunto de Mobilização, Negociação Salarial e Direito Autoral da Federação, Thiago Tanji, apresentou os resultados da Campanha Salarial Nacional Unificada de 2024, destacando avanços e desafios enfrentados pelos sindicatos ao longo do ano. Ele também apresentou a proposta de pauta unificada para este ano.

Na sequência, Fernando Lima, supervisor técnico do Escritório do Dieese em São Paulo, apresentou os indicadores econômicos e conjunturais, proporcionando uma visão detalhada do cenário atual, essencial para embasar as negociações salariais.

Outro ponto de destaque foi a apresentação da proposta de slogan e mote para 2025, conduzida por Rafael Mesquita, secretário de Mobilização, Negociação Salarial e Direito Autoral da Federação, que ressaltou a necessidade de uma comunicação forte e unificada para amplificar as demandas dos jornalistas em âmbito nacional.

Desafios regionais e fortalecimento da unidade sindical

Durante o espaço aberto para intervenções, os representantes dos sindicatos elogiaram a iniciativa da FENAJ e destacaram a importância de uma campanha salarial unificada para fortalecer as negociações coletivas.

Muitos sindicalistas relataram dificuldades de negociação em diversos estados, atribuídas à desarticulação patronal – com situações em que os sindicatos patronais sequer existem mais – e ao desrespeito à representatividade dos sindicatos de jornalistas e a própria data-base.

Para a presidenta da FENAJ, esse cenário desafiador reforça a necessidade de fortalecimento da unidade sindical para enfrentar os desafios em nosso segmento. “Uma mobilização coordenada em nível nacional, especialmente em um contexto de transformações no mercado de trabalho e na relação entre empresas de comunicação e profissionais da imprensa, é essencial para reconquistar a dignidade salarial, o respeito à profissão e o combate à precarização nas relações de trabalho na área de comunicação”, diz Samira.

Sindicatos presentes

A construção da Campanha Salarial Nacional Unificada 2025 contou com a participação de sindicatos de todas as regiões do país:

• Sul: Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Norte do Paraná.
• Sudeste: Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Município do RJ, Estado do RJ, Espírito Santo e Minas Gerais.
• Nordeste: Sindicato dos Jornalistas da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Maranhão e Piauí.
• Centro-Oeste: Sindicato dos Jornalistas do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
• Norte: Sindicato dos Jornalistas do Amapá, Acre, Amazonas, Pará e Roraima.

Próximos passos

O encontro marca o início da construção de uma pauta unificada, que será levada às mesas de negociação em todo o país ao longo de 2025. A expectativa é de que, com uma estratégia coesa e um discurso alinhado, a categoria conquiste melhorias salariais e avanços nas condições de trabalho.

Além disso, a campanha pretende sensibilizar a sociedade sobre o papel essencial dos jornalistas na defesa da democracia e da liberdade de expressão, reforçando a luta por valorização profissional e respeito à representatividade sindical.

Samira de Castro destacou que a unidade e o diálogo constante entre os sindicatos serão fundamentais para enfrentar os desafios impostos pela desarticulação patronal e pelas mudanças no cenário trabalhista.

“A Campanha Salarial Nacional Unificada 2025 já começa a mobilizar jornalistas em todo o Brasil, com o objetivo de fortalecer a categoria e garantir direitos essenciais para o exercício do jornalismo com dignidade e respeito”, afirmou a dirigente sindical.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Nota de Pesar



O Sindjor-MS lamenta a morte de nosso filiado, o empresário e jornalista, Danilo Costa, proprietário do site JD1 e do Jornal de Domingo, ocorrida na madrugada desta terça-feira (25/02)

Natural de Pirassununga/SP, Costa, além de jornalista, era especialista em gestão comercial e diretor do grupo JD1 – do qual faz parte o Jornal de Domingo, o site JD1noticias.com e o JD1Painéis. A causa da morte foi um mal súbito.

O Sindjor-MS se solidariza com a família, amigos e todos que sentirão sua falta. Desejamos forças para enfrentar essa perda.


Sindjor-MS


 

ONDE ESTAMOS

QUEM SOMOS

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul (SindJor-MS) é uma entidade representativa da categoria em âmbito estadual, com exceção de 25 cidades localizadas na região Sul do estado, sob domínio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Grande Dourados (Sinjorgran). O SindJor-MS está registrado sob o CNPJ nº 15.570.575 0001/17

Horário de atendimento presencial: De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h. Atendemos pelo e-mail sindicatojorms@gmail.com.

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